19 Mar 2019 13:22
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<h1>No momento em que O Empenho Realmente compensa</h1>
<p>Uma história de experiências. A alguns dias de completar um ano da minha Defesa de Doutorado, finalizei me inspirando a publicar um post mais pessoal. Resolvi apresentar um tanto a respeito como eu vejo a Pós-graduação. Apesar do tom pessoal, o que descrevo é um apanhado de experiências, não só minhas, mas de todos os demasiado pós-graduandos com quem convivi nesses anos. Aconselho a leitura àqueles que estão vivendo a experiência da pós, porém também àqueles indecisos, sobre isso escoltar ou não esse caminho.</p>
<p>A pós-graduação sempre foi o caminho natural pra mim, que tinha como propósito de carreira virar professora universitária. Desse modo eu nunca cogitei SE faria ou não mestrado ou doutorado, as coisas foram simplesmente acontecendo. Imagino que essa história é comum para muita gente; gente que, como eu, não rua outra suposição.</p>
<p>A minha ideia de pós-graduação era na época bem diferenciado da que tenho hoje. Eu não tinha a proporção dos desafios! Como Uma Profissional De RH Virou Engenheira De Software Do Google Sem Diploma e nunca tive susto de trabalhar, contudo não enxergava o abismo entre o que estava por vir e o meu (des-)preparo. Pela minha experiência (de quem optou pela pós e não caiu no mercado de trabalho recém-graduada), a pós necessita de muito de quem faz: muito pelo imaginário que temos dela e outro tal pelas coisas erradas em sua infraestrutura. Antes eu pensava que essa determinação se resumia à disciplina, persistência, interesse pessoal.</p>
<p>Imediatamente eu entendo que por melhor aluna ou aluno que você seja, existem muitos outros aspectos que determinam o sucesso do seu serviço pela pós. Coisas como infraestrutura, financiamento, engajamento docente, networking, formalidades e burocracia às vezes valem mais do que a sua legal-desejo. Eu vi pessoas abdicarem da existência além do projeto, vi relacionamentos sólidos terminarem, vi algumas gastrites surgirem, insônias, até síndrome do pânico. Vi pessoas terem de trocar de orientador, vi disputas homéricas entre alunos e professores, vi orientadores falecerem antes da defesa.</p>
<p>Vi muita gente sem bolsa tendo que trabalhar 40h por semana e fixar o doutorado (quando?) Pré-leitura Da Prova é Primeiro Passo Para Dirigir-se Bem No Concurso; Olhe Técnica vi gente com bolsa que achava que era pago pra sentar na cantina e pronunciar-se sobre a pesquisa que não existia. Vi quem foi fazer o doutorado no exterior e não conseguiu se matricular por conta de burocracias estrangeiras. Vi e vivi algumas histórias!</p>
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<li>Geração educacional/ acadêmica - Academic/ Educational background</li>
<li>4 Redes sociais</li>
<li>quatro Poder da avaliação</li>
<li>2 Organização do ensino básico</li>
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<p>Após tudo isso, eu não saberia expor se a pós é mais complicado que um trabalho no mercado, ou se as crises psicológicas todas que acompanhei não aconteceriam, caso a pessoa trabalhasse numa corporação. Não almejo comparar desafios ou explicar mimimis. No postagem a respeito saúde mental na pós, eu coloquei uma série de estatísticas que sinalizam um enorme número de pós-graduandos sofrendo com distúrbios psicológicos. Ou seja, isto existe de fato, não é frescura e não poderá mais ser negligenciado.</p>
<p>Perceber isso e ver isto acontecendo ao meu redor foi um ponto de inflexão, a perda da minha imagem inocente sobre a pós, o final de todo o romantismo ao redor do serviço intelectual. Como Aprender Para Concursos Públicos minha opinião, ainda é tão trabalhoso conversar dos impactos psicológicos da pós-graduação no Brasil na visão que a comunidade tem a respeito ela.</p>
<p>As pessoas que não exercem pós-graduação, que não conhecem a dinâmica da busca universitária, duvidosamente entendem isto como um trabalho ou enxergam o pós-graduando como enxergam o funcionário da organização. A dicotomia entre estudar vs. Na Alemanha, doutorandos são pesquisadores com contrato assinado; eles têm todos os benefícios de um trabalhador não acadêmico, com direito a férias e seguro desemprego.</p>
<p>Se recebem bolsa, firmam um contrato de serviço com o Instituto, no qual fica especificado que o pagamento é feito por uma organização de fomento, mas as responsabilidades e os privilégios são quase os mesmos. Em geral, o modo pra conquistar a bolsa é estruturado em conjunto com a escola e não independentemente pelo candidato.</p>
<p>O salário não é grande, mas os proveitos asseguram que o pós-graduando seja visto como um funcionário acumulando anos de serviço. No Brasil, bolsista não tem carteira assinada. Mestrado, Doutorado, Pós-Doutorado, ou Moradia Médica, tendo como exemplo, não contam como anos trabalhados! Portanto a principal estratégia de sobrevivência é, pela minha opinião, aceitar a pós-graduação como um serviço e vender essa imagem!</p>